terça-feira, 28 de agosto de 2012

"A Sombra do Vento", de Carlos Ruiz Zafón

Depois de muita curiosidade sobre este livro e depois de várias conversas sobre ele, decidi compra-lo e lê-lo.
Tenho a dizer, primeiro, que este é um livro muito especial, muito enigmático e muito, mas muito bom.
Não sei porque é que ainda não fizeram um filme baseado no livro, ia ficar espetacular.

"A Sombra do Vento" tem uma escrita poética e muito bonita, onde o que é dito, uma simples descrição de um ato banal, é feito de uma forma melodiosa e cheia de "sabor". A prosa é soberba, os termos e conceitos fabulosos e extremamente bem escolhidos e colocados. As frases desenham imagens, quadros, a cores. O livro é como uma grande pintura. A escrita de Carlos Ruiz Zafón assim o faz. Fabuloso!

O livro conta a história de como um livro pode ser um passo para o desconhecido, para algo tremendamente misterioso e perigoso. Daniel Sempere vive com o pai por cima da loja de livros que lhe pertence. Depois da guerra civil espanhola houve um grande surto de cólera e uma das vitimas foi a mãe de Daniel. Uma noite, quando Daniel tinha 10 anos (quase 11), o rapaz acorda a chorar por não se lembrar da cara da mãe. O pai, para o acalmar, promete-lhe mostrar algo que ele nunca viu e que é segredo. E nesse mesmo instante leva-o ao Cemitério dos Livros Esquecidos, um local misterioso que alberga todos os livros que foram esquecidos pela Humanidade. O pai diz-lhe que ele tem de escolher um livro e tornar-se seu guardião. Daniel escolhe "A Sombra do Vento", um livro que ele depressa lê e fica maravilhado. Daniel quer mais livros de Julian Carax, o escritor do livro, mas depressa fica a saber que todos os livros (poucos) que o escritor escreveu foram queimados e que alguém anda constantemente à procura de mais livros de Carax para queimar. Daniel fica intrigado e começa a perguntar-se cada vez mais sobre este misterioso escritor. Certa noite, Daniel é perseguido por um homem estranho, que tem um nome de umas das personagens do livro, que lhe propõe a compra do livro, para queimar. Daniel diz que vai à procura do livro, mas na verdade decide esconder o livro de novo do Cemitério dos Livros Esquecidos.
Daniel não desiste de saber mais sobre Carax e com ajuda do seu amigo Fermín e de outras personagens, incluindo a rapariga por quem ele se apaixona, Beatriz Aguilar, irmã do seu melhor amigo Tomás Aguilar, Daniel vai viver uma verdadeira aventura em busca da verdadeira história de Julian Carax e daqueles que viveram perto dele. O que Daniel não sabia era que se estava a meter em águas muito profundas, em assuntos meio-escondidos e em mistérios que se pretendia estarem para sempre esquecidos. Daniel entra numa aventura que pode custar-lhe muito caro.

"Distingui o horror no seu olhar, sem compreender. Vi que poisava a mão no meu peito e perguntei a mim mesmo o que era aquele líquido fumegante que brotava entre os seus dedos"

Uma história de suspense, mistério, intriga e amor. Um história extremamente bem contada e com personagens inesquecíveis, cujo final é uma reviravolta bastante ardilosa.

Tenho de agradecer à Rita Ribeiro, que me disse que os livros de Zafón são maravilhosos :)

Excelente livro, sem dúvida um dos meus favoritos! :)

Nota (0 a 10): 10

terça-feira, 21 de agosto de 2012

"O Circo dos Sonhos", de Erin Morgenstern


Este é um livro diferente. Tem um enredo diferente. Personagens diferentes. Um tema diferente.

"O Circo dos Sonhos" conta a história do circo com o mesmo nome, que chega sem avisar e só está aberto de noite. De um momento para o outro, o circo aparece num local. Durante uns dias está lá, mas desaparece sem avisar. Ninguém sabe muito sobre ele, mas todos os que o visitam ficam maravilhados e encantados.
O circo é todo ele a preto e branco, com algumas nuances de cinzento. E é enorme. Não se fazem espectáculos comuns de circo. Tudo é mágico, diferente, etéreo, delicado. Parece um sonho.
E o circo é o palco de um duelo. O duelo entre Celia e Marco, dois mágicos, treinados desde pequenos para esta competição. Mas o que eles não sabem é como tudo o que acontece no circo e nas suas vidas influencia o jogo e como ele pode terminar. As regras não lhes são explicadas, mas o jogo está sempre em movimento e ambos tem de lutar.

Assim se pode resumir, muito resumidamente, o enredo principal da história. Muitas outras personagens e acontecimentos polvilham a história e são parte muito importante. Mas para falar em todos tinha de contar muito sobre o enredo e penso que parte da magia do livro é mesmo o descobrir por si mesmo à medida que se lê. Se contasse aqui muito mais, não ia ter o mesmo saber para quem vai ler, não ia ter a mesma magia. Porque é de magia que a escrita e a história deste livro são feitas. Todo o ambiente, as descrições, os movimentos...tudo é mágico. 




Gostei muito da história. Muito criativa e muito interessante. Não sabia muito sobre ele, só sabia que era bom. E sim, posso dizer que o é.

O enredo está muito bem construído, tudo está lá, apesar de ser um pouco confuso, por vezes. A história avança e recua, sendo uns capítulos, no início, nos anos de 1800, e noutros em 1900. Não é bem isso que causa a confusão. A confusão está em tudo. As próprias personagens sentem-se confusas em relação a muitas coisas. A questão do tempo é percebida no final: quando tudo começa. Este é um dos pontos que maior prazer me deu, porque explicou a questão das datas e dos momentos aparentemente desconexos (as partes da Celia, as partes do Marco, as partes dos jantares, as partes do Bailey). Tudo se encaixa no fim. A linha do tempo vai andando lado a lado até se juntar, em 1902. Esse é um ponto muito bom, que revela a mestria da autora e a sua ousadia e diferença.

"-Eu próprio te teria escrito, se conseguisse pôr em palavras tudo o que desejo dizer-te. Um mar de tinta seria insuficiente.

- Mas, em vez disso, construíste sonhos para mim - diz Celia, erguendo os olhos para ele. - E eu fabriquei tendas para ti que mal chegas a ver. Tenho tanto de ti à minha volta e não tenho sido capaz de te dar algo em troca que possas guardar. 

- Ainda conservo o teu xaile - lembra Marco."


Em relação às minhas preferências pelas personagens,de todas, as que mais gostei foram (por ordem de preferência): Marco, Bailey, os gémeos e Celia. Mas todas as outras são importantes para o enredo. Todos são necessários e parte fundamental do mecanismo do circo (e da história).

Em suma, este é um livro muito bom. Uma experiência nova e diferente, que vai agradar a muitos leitores!

Nota (0 a 10): 8

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

"As Mentiras de Locke Lamora", de Scott Lynch

Apesar de já ter lido este livro há um ano é com muito gosto que escrevo agora esta opinião sobre ele. "As Mentiras de Locke Lamora" é, talvez, o meu livro favorito. De todos os livros que tenho lido, é muito difícil escolher apenas um como favorito. Sendo fã de várias sagas, é sempre difícil não vê-las como favoritas em detrimento de um livro sozinho. Mas não foi dificil descobrir dentro de mim que este livro foi diferente.  

Porquê?

Porque é completamente e totalmente diferente de qualquer outro que eu já tenha lido! A história que se desenrola nas páginas mágicas de "As Mentiras de Locke Lamora" tem uma velocidade louca, estonteante e grandes momentos de ação. Momentos como nunca antes tinha lido. É por isso que gosto muito deste livro e digo que é o meu favorito. 

O Locke Lamora: 
Personagem principal do livro, Locke é um ladrão que assombra Camorr...que rouba a nobreza e que tem uma quadrilha muito especial. Locke é um ladrão muito engraçado e espertalhão que mente muito e muito e muito e arranja planos completamente loucos e perigosos para desenvolver os seus trabalhos, em conjunto com os seus companheiros. Só o Locke é meio livro. Só o que ele faz e diz vale mais do que muitas histórias que por aí andam. Ele é o "Espinho de Camorr", o famoso e desconhecido ladrão mais famoso de sempre!


Camorr:
A cidade onde Locke vive é um local que pode ser visto como uma espécie de Veneza do século XVI. Talvez, porque não tem muito a ver. Camorr é Camorr.  É "governada" pelo Capa Barsavi, um "mafioso" que vive no navio com os seus três filhos (dois rapazes e uma rapariga, amiga de Locke). Oficialmente, Camorr é governada pelo Duque de Camorr, que vive na sua imponente torre! A estrutura da cidade é completamente maravilhosa e as descrições são soberbas.

Os Cavalheiros Bastardos:
Assim se chama o bando de Locke. É composto por ele mesmo (o Garrista do bando (líder)), Jean Tannen, Calo e Galdo Sanza (gémeos), Bug, um novato, e Sabetha, uma rapariga misteriosa que não aparece fisicamente no livro e que é a amada do Locke.

Ao longo da história vamos sabendo aspetos passados que explicam a essência deste universo. Trechos sobre o passado de Camorr, sobre outros locais, sobre feiticeiros e outros aspetos são-nos apresentados ao longo da narrativa o que é muito interessante. 

A história não é apenas sobre aventuras deste bando. Não. É muito mais do que isso. No meio dos planos "normais" de Locke e das atividades dos Cavalheiros Bastardos, aparece uma misteriosa personagem que se intiula "Rei Cinzento" e que ameaça toda a cidade. O seu objetivo é conquistar Camorr e nada o pode impedir. Com a ajuda de um Feiticeiro. Muitos dos mais importantes criminosos da comunidade começam a aparecer mortos e tudo indica que é obra do Rei Cinzento. Este toma conhecimento da esperteza de Locke Lamora e vai utilizá-lo para conseguir alcançar os seus objetivos, através de magia e de outros meios. 

Um enredo muito bem intrincado, cheio de ação e momentos de cortar a respiração são apenas alguns dos ingredientes deste fantástico livro que merecer ser divulgado!
Este não é um livro stand-alone, mas sim o primeiro de uma possível saga. O segundo já está publicado, chama-se "Red Seas Under Red Skies" e ainda não está disponível em Português. Espero que esteja brevemente, porque o final é tão estonteante que e curiosidade merece ser saciada!

Quem ainda não leu ou não conhece, leia! Este livro é um dos melhores que por aí existem!

Nota (0 a 10): 10

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

"O Cavalerio de Westeros & Outras Histórias", de George R.R. Martin

Como fã das Crónicas de Gelo e Fogo fiquei muito curiosa sobre este livro, especialmente por causa do conto "O Cavaleiro de Westeros".
Li-o com grande curiosidade e gostei, mas não posso dizer que tenha ficado a gostar muito do livro.

Não vou abordar os temas das histórias pois não são muito grandes e o que é interessante é descobrir livremente e sem grandes conhecimentos do que é que se trata, pois assim a emoção durante a leitura é maior! Vou sim fazer um apanhado geral do que gostei mais e do que gostei menos.

De todos os contos presentes na coletânea gostei de quatro: "As Solitárias Canções de Laren-Dorr", "O Cavaleiro de Westeros", "A Cidade de Pedra" e "Negócios de Peles".
"Uma Canção para Lya", "Flormordentes", "O Caminho de Cruz e Dragão", "Reis-de-areia", "O Homem em Forma de Pêra" e "Sob Cerco" não foram tão do meu agrado.
Sei que estão muito bem escritos, tudo muito bem desenvolvido, com emoção e tudo, mas não gostei lá muito. O de Lya, porque talvez não me ambientei bem na história e a única parte que gostei mesmo foi o final; gostei dos das flores, gostei, mas não foi dos que mais gostei (gostei da Morgan e do mistério que a envolve); o do Caminho porque não achei muita graça ao tema; o dos reis-de-areia porque estava à espera de algo mais assustador (destes que mencionei não gostar tanto foi o que gostei mais); o do homem porque foi demasiado bem escrito e cheio de pormenores e a história é um bocado "sórdida"; o do cerco, também achei interessante, como o dos reis-de-areia, mas não tanto.

Gostei muito do de Laren-Dorr, que se assemelha à Fantasia e tem um teor interessante e imaginativo, romântico. O de Westeros foi o que mais gostei, como é óbvio sendo eu fã das Crónicas. A Cidade de Pedra foi muito misteriosa e tem um final muito idílico, gostei muito da forma como Martin escreve os últimos parágrafos e a cena quase final, dento da Cidade de Pedra. O das peles foi muito bom, quase tão bom como o de Westeros! Não sei se até não foi melhor por causa de todo o enredo e de ser uma história "separada" que não faz parte de outra. Fez-me lembrar aqueles filmes bons do género de L.A Confidential, mas com lobisomens à mistura.

Recomendo o a todos os fãs de George Martin e a quem quiser ler histórias fantásticas e imaginativas!

Nota (0 a 10): 3

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

"A Rosa Rebelde", de Janet Paisley

O que poderei dizer deste livro? Numa só palavra, posso dizer que é simplesmente maravilhoso. Tem uma enorme força, que nos guia através das suas páginas e história. Excelente!

"A Rosa Rebelde" provém de um intenso estudo sobre as personagens e os acontecimentos presentes na obra. E desse estudo surgiu uma história de amor e guerra maravilhosamente bem escrito, bem desenvolvido e bem descrito. As descrições são soberbas: detalhes oportunos, nada maçadores, muito bem conseguidos. É possível imaginar as paisagens, as cenas descritas, as personagens e os sentimentos.

Este é um Romance Histórico muito bom. Nada "meloso" nem lamechas, cheio de ação e intriga. Dá-nos conhecimentos sobre a Escócia e sobre o que aconteceu naquele tempo. No inicio é nos apresentado um glossário de termos em gaélico, para nos ajudar a entende algumas expressões das personagens, bem como algumas notas da autora, para contextualizar as personagens e a época.

Nem sempre é fácil gostar muito de Romances Históricos, em especial porque muitas vezes deparo-me mais com livros onde abunda mais o romance do que o histórico, porém, tal não acontece neste livro. Este livro é, provavelmente o meu livro deste género favorito, pelo menos até agora.

O livro retrata a vida de Anne Farquharson, a Lady McIntosh, uma jovem mulher das Terras Altas. Anne foi uma guerreira, que reuniu o seu povo para lutar conta a União com a Inglaterra, nos anos de 1700 (nasceu em 1723, liderou/participou a rebelião aos 21/22 anos). As várias rebeliões da Escócia são mencionadas e relatadas através das personagens. E, com a chegada do príncipe Charles Edward Stuart, que ajudaria no combate aos ingleses, com a ajuda das tropas francesas, Anne sente que a vitória poderia ser real e a liberdade de novo conquistada. Dividida entre a lealdade ao marido, Aeneas McIntosh, ou a lealdade à rebelião, Anne decide seguir para a batalha, com o seu fiel amigo e amado Alexander MacGillivray, chefe de clã e um dos comandante das tropas dos Jacobitas.
Dividida, Anne tem de optar por muitas coisas e fazer muitas escolhas, sabendo que muitos dependem do que decidir.

Muitos outros acontecimentos preenchem a história, e muitos desses acontecimentos são o que, para mim, mais significado deu à história, pois contribuíram imensamente para dar mais sentimento à história. Existem cenas ao longo da obra que são deveras cheias de sentimento e emoção.

Um livro muito bom, com detalhes históricos que são muito interessantes (onde a cultura escocesa é nos mostrada), com personagens muito bem desenvolvidas e descritas.

Um ambiente muito bem descrito, cheio de detalhes e História.
Recomendo a todos os que gostam deste género de livros, e a todos em geral! Um Romance Histórico muito bonito e bem desenvolvido, bem escrito!

Nota (0 a 10): 10

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

"As Aventuras Extraordinárias de Gordon Pym", Edgar Allan Poe


O primeiro livro de Edgar Allan Poe que eu leio!
E para primeiro aqui está um que já ficou nos meus favoritos. Este livro é extremamente interessante, com um final surpreendente e nada, nada, esperado...completamente "surreal".

Este livro conta as aventuras de Gordon Pym, um jovem rapaz. O livro é contado por Pym, posteriormente à aventura que viveu no mar. Ou seja, a aventura começou no ano de 1827 e o relato é feito em 1838.

Neste relato, Pym conta como começou as suas aventuras. Fala da amizade entre ele e um rapaz dois anos mais velho, Augustus, filho de um capitão de baleeiro, que já tinha feito uma viagem com o pai, no barco, pelo Pacifico Sul. Pym depressa começa a acalentar a esperança de ir, um dia, para o mar e fazer uma grande e extraordinária viagem. Certo dia, Augustus informa-o de que vai com o pai (e a equipagem) para o mar e convida Pym. No entanto a família de Pym não o deixa ir.
Mas como o desejo de Pym era enorme, Augustus e ele decidem traçar um plano e Pym embarca no navio, escondido no porão, dentro de uma caixa com grades e um espaço para ele se deitar.
O plano é, depois de estarem em alto mar, fora da vista de terra, Augustus manda Pym sair do esconderijo e apresentar-se ao pai de Augustus e a toda a tripulação. Desta forma, fora do alcance da terra, todos têm de se conformar com Pym a bordo. E a família de Pym, estaria descansada, a pensar que ele estava na casa de um familiar (Augustus forjara uma carta desse parente).

 
Ilustração do livro Arthur Gordon Pym: A Romance By Edgar Allan Poe, published by Downey & co., 1898

Mas o tempo começa a passar e Augustus não desce ao porão...a água desaparece, a comida também. Pym fica doente e começa a pensar que o amigo o abandonou. Tempos depois, recebe a visita de Tigre, o seu cão de estimação (que Augustus tinha levado para o barco). Atado ao cão está um papel escrito a vermelho, que avisa Pym para algo de errado a bordo. E Pym continua no seu esconderijo...cada vez pior. Até ao dia em que Augustos finalmente aparece e lhe conta que o barco foi alvo de um motim.
Muitas outras aventuras acontecem e o relato prossegue, cheio de detalhes e aventuras. Pym, Augustus e Peters (um homem meio louco, ou não) decidem tomar o barco de novo. E conseguem, fazendo um refém, Richard Parker. No entanto, uma enorme tempestade abate-se sobre o barco e vêm-se à deriva, num barco desfeito. Assim ficam durante muitos e muitos dias...

Mas a viagem não termina. E muitas aventuras esperam por Pym no Polo Sul. Numa época em que o Polo Sul era um mistério, numa época em que a teria Hollow Earth fazia parte da realidade das pessoas, muitos eram os mistérios que acompanhavam a mente dos navegadores.
Até ao centro do Polo Sul, assim quer Arthur Gordon Pym.

E assim é este livro. Uma escrita muito descritiva, mas muito interessante e cheia de factos importantes e curiosidades que não faz mal nenhum saber, antes pelo contrário. Um livro com História real no seu conteúdo. Uma história extraordinária, cheia de aventuras e de acontecimentos misteriosos.

E com um final...simplesmente bem conseguido, para suspense total.
Recomendo a todos!

Nota (0 a 10): 10